Publicado em Quarta - 27 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Lucro da Oracle sobe

A Oracle anunciou nesta terça-feira (26/06) que o faturamento no quarto trimestre fiscal de 2007 foi de 5,82 milhões de dólares, contra 4,85 milhões no mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 20%. Nos três meses, o lucro da organização foi de 1,6 milhões de dólares, 23% a mais do que os 1,3 milhões do período correspondente de 2006.

No acumulado do ano, a companhia registrou 17,99 milhões de dólares em uma base GAAP (lucro antes das amortizações e impostos), um aumento de 25% sobre os 14,38 milhões de 2006. O lucro líquido totalizou 4,27 milhões de dólares, 24% a mais do que os 3,38 milhões do ano anterior.

No último trimestre o ganho por ação foi de 28%, e a unidade chegou a 0,37 dólares. Para o ano fiscal, o valor da ação foi de 27% em uma base GAAP, somando 0,81 dólares.
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Juíza rejeita reclamações antitruste do Google contra MS

Publicado em Quarta - 27 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Uma juíza dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira (26/06) que deve aprovar o acordo sobre buscas em desktop firmado entre a Microsoft e os reclamantes que representam o governo norte-americano em um processo antitruste contra a fornecedora de software, em vez de responder à reclamação da sua rival Google.

A juíza Colleen Kollar-Kotelly, da Corte Distrital de Columbia, disse que confia nos reclamantes - entre eles estão o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e vários Estados - para sugerir soluções para as reclamações ligadas à decisão de antitruste de 2002 que rege a atuação a Microsoft em relação à competição.

“Os reclamantes, até onde eu sei, estão na posição dos consumidores”, disse Kollar-Kotelly em uma audiência. “O Google não é parte deste caso”, ela acrescentou.

Neste mês, o Google fez uma reclamação antitruste contra a Microsoft, alegando que era difícil para os usuários alterar o sistema de busca padrão que a empresa acrescentou ao Windows Vista.

O Google argumentou que o acordo firmado entre a Microsoft e os reclamantes do governo não era amplo o suficiente. Na segunda-feira, o gigante das buscas entrou com uma moção pedindo à juíza Kollar-Kotelly para ampliar a supervisão sobre as mudanças propostas na busca em desktop do Vista.

O acordo aprovado pela juíza vai permitir a fabricantes de software registrar suas ferramentas como alternativa ao Vista Instant Search.

A busca padrão será selecionada pelos fornecedores OEM, que produzem os computadores. Portanto, toda vez que o usuário fizer uma busca, o resultado será fornecido pelo software selecionado pelo fornecedor do PC.

A Microsoft também vai alertar os fornecedores OEM que o sistema de busca próprio do Vista é feito para rodar ao fundo, abrindo espaço a ferramentas concorrentes. A empresa também concordou em fornecer informações técnicas que possibilitem aos rivais criar mecanismos de buscas otimizados ao sistema operacional.
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Falhas de segurança atingem confiança do consumidor

Publicado em Segunda - 25 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

O vazamento de informações durante uma compra on-line, está entre as cinco maiores preocupações dos consumidores.
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Panda Software descobre um nova versão da ferramenta maliciosa MPack

Publicado em Quinta - 21 de Junho de 2007 | por Melcastro

Uma nova versão da ferramenta foi detectada e pode ser adquirida na Internet por mil dólares

Segundo dados do Pandalabs, mais de 350.
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Será que a Apple vai ter sucesso no mercado de browsers?

Publicado em Quinta - 21 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Em vez de engalfinhar-se com outras companhias de hardware e software no mercado, a estratégia da Apple está em criar a sua arena para, então, dominá-la.

Quando toda a indústria participava do que era então chamado de mercado “compatível IBM”, com hardware clone rodando DOS, OS/2, Windows e, depois, Linux, a Apple não quis brincar. Em lugar disso, a companhia sempre construiu seus próprios computadores que rodavam seus próprios sistemas operacionais.

A situação é parecida com o iPod. O mercado de tocadores portáteis é uma casa que a Apple construiu. A empresa possui a plataforma iTunes e controla em grande parte a distribuição de música digital. Steve Jobs é o homem mais poderoso em Hollywood e ele nem vive por lá.

A Apple não compete diretamente com ninguém neste mercado por que, assim como no setor de Macintosh, a Apple criou a plataforma de gerenciamento de arquivos de música digital (iTunes), o mercado de conteúdo (distribuição dos arquivos através do iTunes) e os padrões; a Apple não está deixando mais ninguém brincar nesse área.

Com o iPhone, a Apple está novamente se recusando a competir diretamente no mercado de telefonia celular. Enquanto alguns fornecedores deste setor competem diretamente no setor com Windows Mobile e Symbian, entre outros, companhias como a Research In Motion (RIM), Palm e, em pouco tempo, a Apple estarão brincando nas suas próprias caixas de brinquedos. O controle da sua própria plataforma provou a RIM e a Palm ser a melhor política e também terá sucesso para a Apple.

A Apple está, novamente, criando a sua própria categoria – chamaremos de celulares baseados em Mac OS – e garanto que a Apple vai registrar 100% de participação neste mercado.

Só consigo ver um exemplo de competição da Apple diretamente: o mercado de software de tocadores de mídia.

A versão para Windows do QuickTime enfrenta diretamente a solução Windows Media Player, o RealPlayer e outros. Ainda que o QuickTime se sustente, a Apple não domina este mercado.

Então, por que tenho uma desconfiança sobre o desempenho do Safari no Windows? Com este anúncio, Jobs fez um movimento que foge das características da empresa e entrou em um mercado maduro que não foi criado ou que é controlado pela Apple.

Horas depois do anúncio de Jobs do Safari rodando em Windows (e apesar do slogan da Apple que o Safari foi desenhado para “ser seguro desde o primeiro dia”) diversos especialistas em segurança publicaram informações sobre falhas no novo navegador. Blogs e fóruns de mensagens postaram largamente sobre as notícias e o escárnio foi pesado sobre a Apple e o Safari.

É uma versão beta e falhas são esperadas. Boa parte delas, inclusive, foram corrigidas pela Apple três dias após a divulgação. Ainda que os fãs da Apple tenham partido para a contra-artilharia, é melhor eles se acostumarem com isso.

Enquanto os especialistas de segurança estão pressionando a Apple pelas falhas no beta, partidários do PC começaram a questionar a possibilidade de atuação da empresa em um ambiente tão heterogêneo e contrario a um Mac. A Apple pode esperar muito mais disso no futuro. Por quê? Simplesmente pelo Safari para Windows não é suficientemente Windows.

Existem confrontos nos processos de definição de tamanho das janelas dos dois programas. As fontes de Windows parecem manchas e sempre em negrito, o tempo todo. Os menus são difíceis de ler. O Safari utiliza a sua própria e inalterada combinação de teclas para ações como trocar as tabs. A lista continua por diversos tópicos.

Quando a Apple exporta a sua interface “superior” para o contexto do Windows, local no qual todos estão confortáveis com o estilo Microsoft, coisas ruins acontecem.

Os usuários Windows são forçados a usar o iTunes se querem que seu iPod toque e, claro, eles o fazem. Mas é doloroso, consome muito tempo e trata-se de uma experiência irritante para diversos usuários que estão acostumados com as convenções padronizadas pelo Windows para botões, a barra de ferramentas e o menu, além das funcionalidades.

A Apple consegue sobreviver com o estilo “está conosco ou está contra nós” com o QuickTime, pois os controles além dos tradicionais “Play”, “Pause”, “Stop”, e “Fast-forward”, etc., são descenessários.

Mas em um browser, a Apple vai precisar fazer coisas no estilo do Windows ou será comida viva. Mesmo com o Internet Explorer dominando o setor em presença de mercado, o real adversário da Apple é o Firefox, que os usuários mais ativos e avançados amam e que, no final, é o navegador maior que não está junto com o Windows. A maior parte das pessoas que estão tendendo a instalar um segundo navegador ou substituir o que o Windows traz, já o fizeram. E instalaram o Firefox.

Os fãs do Firefox são menores em número se comparados com usuários do Internet Explorer, mas eles são apaixonados, entusiásticos e têm voz. São eles que a Apple vai encontrar no mercado de navegadores em Windows, e eles vão estar com as espadas e escudos em mãos.

A Mozilla já trabalha fora da maneira da Microsoft por fazer o Firefox quase que completamente compatível a uma World Wide Web desenhada para trabalhar com IE. Em vez de brigar e resistir ao domínio do IE, eles usaram a estrutura e até melhoraram.

A Apple vai seguir essa fórmula de vitória? A versão beta sugere que não. A Apple precisa se aproximar da interface do Windows com humildade – commodity raro na Apple – e também fazer as coisas no estilo da Microsoft. Ou pagar o preço em presença de mercado.

Por que escolher essa briga agora?

Alguns analistas estão sugerindo, e eu tendo a concordar, que o principal motivo para entrar no segmento de navegadores tão tardiamente tem mais relação com o iPhone e pouquíssima com os browsers.

Jobs anunciou que o iPhone vai suportar aplicações de terceiros desde que baseadas no browser. E adivinha qual navegador roda no iPhone? Sem dúvidas, a Apple quer dar incentivo adicional para desenvolvedores de software construírem sites e aplicações que suportam Safári.

Vê como a Apple “pensa diferente” sobre estes assuntos?

Em vez de fornecer aos usuários do iPhone o universo existente de aplicações otimizadas para IE e falando para os desenvolvedores de aplicações do iPhone criando programas compatíveis universalmente que também rodam no aparelho, a Apple sente que não precisa construir novamente e controlar um novo, proprietário, campo de atuação.

Este é o problema com o plano da Apple: Para controlar a experiência do usuário em aplicações de terceiros no iPhone, a Apple precisa controlar uma plataforma de navegação quase proprietária. Para levar desenvolvedores a criar para o navegador, precisa do poder de ter presença de mercado. Para ganhar presença de mercado, a Apple precisa de compatibilidade com o Windows e aceitação do usuário do Windows.

E – este é o ponto onde a lógica falha – para conseguir amealhar uma massa crítica de usuários de Windows, o Safari precisa abarcar os padrões webs existentes, as convenções de interface de usuário e de funcionalidade.

O iPhone vai ter um bom desempenho no mercado e diversas aplicações interessantes serão escritas para o Safari-no-iPhone. Mas acredito que o Safari vai ser destruído no mercado de navegadores Windows.

A Apple pode acreditar que pode entrar e dominar, pelo menos, o mercado “alternativo” de navegadores, como fez com o espaço de tocadores de mídias. Mas é outro mundo completamente diferente e distante do que a Apple está acostumada. A competição direta em um mercado que não é controlado por ela não é algo que a Apple faça.

O Safari no Windows vai fracassar.

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Microsoft diz corrigir falhas mais rápido que concorrentes

Publicado em Quinta - 21 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Jeff Jones, diretor estratégico da Microsoft, afirmou recentemente em seu blog na CSO que a Microsoft responde às falhas no sistema operacional com muito mais velocidade que os concorrentes.

Segundo o post, pela análise dos DoR’s (Days of Risk, dias de risco) - dias entre a descoberta da falha e a publicação de uma correção - pode ser estabelecido um cálculo revelando que o maior tempo de DoR para a Microsoft, incluindo Windows XP, 2000 e Server 2003, foi de 26 dias. Muito melhor que o dos concorrentes como Mac OS X com 48 dias, SuSE Linux Enterprise"s 74, Red Hat Enterprise Linux"s 107 e Sun Solaris com 168.

Isso mostra que a Microsoft é 156% mais rápida que a Apple para distribuir patches, 255% mais rápida que a Novell e 579% que a Sun.

Alfred Huger, vice-presidente de engenharia do Symantec Security Response Group, afirma que os números de Jones são responsáveis. Contudo, muitos leitores do blog têm dúvidas em relação aos números levantados. Mesmo que as informações sejam um guia, nem todos vão considerar a opinião de Jones.

Em março, o executivo levantou outros dados em relação às correções, mostrando que o Windows Vista merecia um A+ em segurança. Leitores zombaram da informação.

Huger afirma que todos estão perdendo o foco, inclusive Jones. “Mesmo um DoR de 21 ou 20 dias não é o suficiente”. Segundo o especialista, ninguém leva “estrelas douradas” nesse assunto, todos têm de trabalhar muito mais.
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Trillian 3.1.6.0 corrige falha de segurança

Publicado em Terça - 19 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

A Cerulean Studios tornou disponível para download ontem (18/06) a versão 3.1.6.0 do Trillian. Ela corrige uma falha grave encontrada pela Blurred Logic no processamento de mensagens em UTF-8 e permite que uma mensagem maliciosa cause um erro na alocação de memória, o que poderia permitir que uma simples mensagem causasse a execução de código ou instalação de vírus no sistema. O Trillian é um comunicador que permite o uso de várias redes de mensagem instantânea num mesmo programa.

De acordo com a iDefense, que publicou um informativo sobre a brecha, a implementação do MSN no Trillian é a mais vulnerável, mas a empresa não descarta a possibilidade de que outros protocolos também podem ser explorados. A atualização é recomendada para todos os usuários do mensageiro instantâneo.

UTF-8 é um padrão de codificação que permite aos programas converter números em texto. Computadores trabalham apenas com números (zero e um) e portanto precisam dos padrões de codificação para determinarem qual letra deve ser exibida para um certo número. Mensagens que usarem UTF-8, ou seja, que forçarem o Trillian a decodificá-las com UTF-8, causam um erro no programa que pode ser explorado por crackers.

A iDefense recebeu as informações da brecha por meio do seu programa VCP — Vulnerability Contributor Program. O VCP paga pesquisadores de segurança pelas brechas que eles encontram e é fonte de certa controvérsia. A iDefense não revelou informações sobre a falha até ontem, quando a atualização foi publicada.

Download para correção: http://www.ceruleanstudios.com/downloads/
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Google lança YouTube no Brasil

Publicado em Terça - 19 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

O Google lançou nesta segunda-feira (19/06) a versão brasileira do site de compartilhamento de vídeos YouTube.

A companhia também anunciou versões localizadas do serviço para França, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Espanha e Reino Unido.

Por enquanto, os sites localizados utilizam a mesma base que o norte-americano, mas a idéia é personalizar os acervos para cada país.

A versão brasileira traz a página principal em português e destaca vídeos no idioma nativo.

Mais da metade do tráfego do site hoje vem de fora dos Estados Unidos e a localização do serviço tem como objetivo gerar receitas a partir dessa audiência.

O grande mote do YouTube em 2007 é acesso”, disse um dos fundadores do serviço, Chad Hurley, em uma conferência para imprensa em Paris. A empresa foi vendida em outubro passado ao Google, por 1,65 bilhão de dólares.

“Temos que colocar o YouTube em cada tela, e isso significa dispositivos móveis e a sala. Atualmente ele está restrito ao navegador, ao PC”, ele acrescentou.

Como parte do lançamento, o YouTube já firmou acordos com provedores locais de conteúdo nos países em que deve estrear.

Entre eles estão a inglesa British Broadcasting, a francesa France 24, as espanholas Antena 3 e Cuatro TV, a Rádio e Televisão de Portugal, os clubes europeus Chelsea, Milan, Barcelona e Real Madrid, e ONGs como Greenpeace e Amigos da Terra.
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Como burlar a segurança do Vista

Publicado em Segunda - 18 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Aprenda como acessar arquivos protegidos com ACL pelo boot do Windos Vista.
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Executivo da Mozilla chama Jobs de ultrapassado

Publicado em Sábado - 16 de Junho de 2007 | por Luiz Celso

Alguns rivais podem ter se sentido incomodados na segunda-feira (11/06) quando o CEO da Apple, Steve Jobs, apresentou seu navegador Safari para Windows, mas um executivo da Mozilla afirmou ontem que Jobs está "ultrapassado" ao pensar que a batalha pelo navegador de internet se dá apenas entre o Safari e o Explorer.

John Lilly, chief operating officer da Mozilla, fez seus comentários a partir da palestra de Jobs na Worldwide Developers Conference (WWDC), onde ele afirmou que o Explorer da Microsoft tinha 78% do mercado, o Firefox 15% e o Safari, 2%.

Esta não foi uma apresentação aleatória ou uma omissão acidental em relação aos demais browsers, disse Lilly em um post em seu blog. Milhares de palavras descrevem Jobs e suas declarações, mas descuido e acidentalmente não fazem parte delas. Esta é, essencialmente, a forma como eles encaram o problema e mostra que usuários eles pretendem conquistar.

Mozilla não pretende deixar a batalha só porque Jobs quer isso, afirmou Lilly, eque afirmou estar irritado com a atitude do CEO da Apple. Hoje o mundo conectado não é mais restrito aos monopólios e duopólios e cartéis de ontem em relação à distribuição de sofwtare, disse ele. A internet pertence às pessoas, não a companhias, reiterou.

Essa visão de mundo da qual Jobs deu uma pista denuncia sua forma de pensar: está ultrapassada, orientada ao duopólio, não reflete o pensamento da web, disse ele.

Em relação ao Safari rodando Windows, que a Apple informou ter alcançado 1 mihão de downloads nas primeiras 48 horas de disponibilidade, Lilly disse que dava as boas vindas à competição, mas nem por isso suaviza as críticas. Steve declarou que o Safari com Windows vai transformar a história e atrair 100 milhões de novos usuários e reduzir o mundo a dois navegadores. Não aposte nisso, afirmou.

De acordo com os dados mais recentes da Net Applications, o Internet Explorer da Microsoft está em 78,7% das máquinas usadas no mês passado, enquanto o Firefox tinha 14,5% e o Safari, 4,8%.
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