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Segunda - 31 de Janeiro de 2011 às 11:31

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O fundador do OpenLeaks, Daniel Domscheit-Berg, um projeto que compete diretamente com o WikiLeaks, anunciou, no Fórum de Davos, que o novo site de informações será lançado nas próximas semanas e estará plenamente funcional até o final do ano.

Em uma entrevista à margem do Fórum Econômico Mundial (WEF), que se celebra na estação de esqui dos Alpes suíços, Domscheit-Berg explicou que "uma primeira fase de teste Alfa vai começar nas próximas semanas". "Prevemos um lançamento global até o final do ano", afirmou o ex-porta-voz do WikiLeaks, que brigou com seu fundador, Julian Assange.

Ao contrário do Wikileaks, o OpenLeaks não tem como objetivo tornar públicos documentos secreto e sim ser uma plataforma de intercâmbio para meios de informação associados. "Somos apenas um mecanismo que aceita documentos de fontes que decidem a quem querem transmiti-los", explicou Domscheit-Berg, enfatizando que o procedimento garante o anonimato das fontes.

"Precisamos criar transparência onde ela é rejeitada", disse Domscheit-Berg, que tem base na Alemanha e também já esteve envolvido com o grupo de hackers alemão Chaos Computer Club. "É nossa obrigação como sociedade dar a essas pessoas qualquer proteção que possam precisar".
A organização vai oferecer seus serviços de formas gratuita. Domscheit-Berg declarou também já ter estabelecido contatos com organizações não-governamentais como Greenpeace e Transparência Internacional, mas a lista completa de veículos e ONGs associadas será divulgada nas próximas semanas.

O OpenLeaks ainda precisa de financiamento - 1 milhão de euros para cobrir a infraestrutura técnica mais salários, disse o especialista de TI alemão: "No momento, não temos nada". O grupo pretende levantar fundos via doações, bem como através de uma fundação na Alemanha, e irá publicar detalhes sobre seus apoiadores.

O fundador do OpenLeaks revelou que não conversa com Assange desde setembro passado. A intenção do novo portal é ser mais discreto que o Wikileaks. Como não divulgará sozinho os documentos, "é menos provável que sejamos acompanhados com a mesma atenção que o Wikileaks", afirmou.





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