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Quarta - 26 de Junho de 2013 às 08:45

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O emergente padrão 802.11ac definido pelo IEEE para redes sem fio irá oferecer conexões mais rápidas onde quer que seja usado, mas o maior benefício poderá ser sentido, eventualmente, nos pontos de acesso (hotspots) públicos.

Na última quarta-feira a Wi-Fi Alliance começou a certificação preliminar de produtos compatíveis com a tecnologia 802.11ac. Assumindo que nada inesperado aconteça no processo de padronização, isso significa que todos os equipamentos aprovados serão capazes de interoperar entre si e com outros aparelhos baseados em padrões Wi-Fi mais antigos.

A Wi-Fi Alliance alega que o 802.11ac pode oferecer conexões entre duas e três vezes mais rápidas do que nas redes sem fio atuais, embora os resultados no mundo real possam variar devido a uma ampla gama de fatores. Uma segunda onde de equipamentos 802.11ac, que ainda não está sendo certificada pela entidade, deve oferecer velocidades ainda maiores.

O novo padrão traz um ganho de desempenho através de várias melhorias, incluindo canais mais amplos para o tráfego de dados e melhores técnicas de modulação de sinal. Mas uma razão para o 802.11ac ser mais rápido é que ele opera exclusivamente na faixa de frequência de 5 GHz, que tem mais canais e é menos “concorrida” que a faixa dos 2.4 GHz comumente usada pelas tecnologias Wi-Fi atuais.

A frequência de 5 GHz não é novidade no mundo do Wi-Fi, e os fabricantes podem implementar o suporte a ela no atual padrão 802.11n. Mas em smartphones eles geralmente não fazem isso. O iPhone 5, com suporte a 802.11n dual-band, e o Galaxy S4, que tem suporte preliminar à tecnologia 802.11ac, são exceções. Mesmo muitos notebooks não estão preparados para usar as frequências mais altas, dizem os analistas. Isto porque adicionar frequências custa dinheiro, e as margens de lucro dos fabricantes de aparelhos já são pequenas.

E assim como os dispositivos móveis não fazem uso da frequência de 5 GHz, os pontos de acesso Wi-Fi que os servem também não. Mas o ganho de desempenho prometido pelo 802.11ac, combinado com a demanda cada vez maior por hotspots, pode ser atraente demais para deixar a tecnologia passar batida.

“Ela opera em um conjunto de canais completamente diferente da maioria dos hotspots atuais, então a capacidade é mais do que duplicada para os aparelhos que conseguem acessá-los”, disse Greg Ennis, diretor técnico da Wi-Fi Alliance.

Capacidade é um ponto chave para os operadores de redes móveis, especialmente em locais superlotados com muitos usuários de conexões de dados. Operadoras estão adquirindo frequências adicionais através de caros leilões de espectro privado, mas redes Wi-Fi rodando em frequências abertas e não licenciadas são um elemento chave em suas estratégias. Em locais movimentados com uso intenso de conexões móveis, como nos saguões de aeroportos, a frequência de 2.4 GHz já não é suficiente, de acordo com Ken Rehbehn, um analista do Yankee Group.




Fonte: IDGNOW

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