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Segurança
Terça - 29 de Maio de 2012 às 08:44

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A Kaspersky Lab anuncia a descoberta de um programa malicioso altamente sofisticado usado como arma cibernética para atacar entidades em vários países. A complexidade e a funcionalidade do programa malicioso recém-descoberto são superiores aos de todas as ciberameaças conhecidas até o momento. O malware foi identificado pelos especialistas da Kaspersky Lab durante uma investigação realizada para a International Telecommunication Union (ITU).

O programa malicioso, detectado nos produtos de segurança da Kaspersky Lab como Worm.Win32.Flame, é projetado para realizar espionagem virtual. Ele pode roubar informações valiosas, incluído mas não limitado a conteúdos de um computador, informações em sistemas específicos, arquivos armazenados, dados de contatos, até mesmo conversas em áudio.

A pesquisa foi iniciada pela ITU e Kaspersky Lab depois de uma série de incidentes com outro malware destrutivo, e ainda desconhecido,– apelidado de Wiper – e que é responsável por apagar dados de um elevado número de computadores na região da Ásia Ocidental. As pesquisas sobre este malware ainda não foram concluídas, porém, durante sua análise, os especialistas da Kaspersky Lab, em conjunto com a ITU, depararam-se com o novo malware, conhecido agora como Flame.

Os resultados preliminares indicam que este programa malicioso está sendo disseminado há mais de 2 anos, desde meados março de 2010. Devido à sua extrema complexidade, além da natureza de seus alvos, nenhum software de segurança tinha conseguido detectá-lo até agora. Embora as características do Flame diferem das primeiras ciberarmas, como o Stuxnet e o Duqu, a geografia dos ataques, o uso de vulnerabilidades em softwares específicos e o fato de que só computadores selecionados serem atacados indicam que este malware pertence à mesma categoria de super-ciberarmas.

"O risco de guerra cibernética tem sido, nos últimos anos, um dos assuntos mais graves na área da segurança da informação. O Stuxnet e o Duqu pertenciam a uma única cadeia de ataques, o que levantou preocupações relacionadas com a guerra cibernética no mundo inteiro. O malware Flame parece ser uma nova fase nesta guerra e é importante entender que as armas cibernéticas podem facilmente serem usadas contra qualquer país. Neste caso, ao contrário da guerra convencional, os países mais desenvolvidos são realmente os mais vulneráveis", afirmou Eugene Kaspersky, CEO e co-fundador da Kaspersky Lab, sobre a descoberta do Flame.





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