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Sexta - 12 de Janeiro de 2007 às 13:30
Por: Luiz Celso

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A professora Julie Amero, de Windham, Connecticut, Estados Unidos, dava aula para um grupo de dez crianças com entre 12 e 13 anos de idade, quando o computador da sala de aula começou a mostrar imagens de sites pornográficos. O fato ocorreu em outubro de 2004 e desde então ela esperava o julgamento. Agora, foi considerada culpada e pode pegar até 40 anos de prisão.

De acordo com o site The Register, testemunhas de defesa alegaram que as imagens pop-up de casais fazendo sexo eram resultado de um spyware (programa-espião) instalado na máquina da ré, que atuava como professora substituta de inglês. No entanto, o júri, composto por seis pessoas, rejeitou o argumento e, após deliberação de duas horas, declarou-a culpada em quatro acusações de risco de danos aos menores.

Entre as imagens mostradas no computador da sala da escola Kelly Middle estavam imagens de sites como meetlovers.com e femalesexual.com, entre outros. Para a acusação, tais imagens só apareceram porque a professora visitava ativamente estes sites. Julie Amero declarou que não conseguiu controlar os pop-ups. Os pop-ups nunca paravam. Eram contínuos. O promotor de acusação David Smith questionou por que ela simplesmente não puxou o PC da tomada.

Mas, o especialista em computadores W. Herbert Horner diz que foi encontrado no computador investigado um spyware, ligado a um aparentemente inocente site de penteados. Para piorar a situação, o programa de defesa da escola, que poderia ter bloqueado estas imagens, estava com sua licença expirada.

Após ouvir o testemunho dos estudantes e de um especialista da polícia, o júri rejeitou a declaração de pânico da professora. Para Mark Lounsbury, investigador de crimes em computador, os sites foram acessados por Amero e requeriam interação do usuário. David Smith concluiu: Você precisa fisicamente clicar nisto para entrar nesses sites. Eu acho que a prova é decisiva de que ela tinha intenção de acessar esses websites.

Os advogados da professora pediram anulação do julgamento, alegando que o júri começou a discutir o caso em um almoço num bar. Os jurados negaram as acusações e tiveram seu veredito levado em conta.

John Cocheo, advogado de defesa de Julie Amero, diz que pretende apelar da decisão. A sentença do caso deve ser dada em nova audiência no dia 2 de março de 2007. A família da ré, presente ao julgamento, se recusou a comentar o veredito, conforme noticiou o site Norwich Bulletin.


Fonte: Magnet




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