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Terça - 30 de Julho de 2013 às 08:44

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A associação brasileira de defesa do consumidor Proteste avaliou como “muito ruim” a cobertura 3G para celulares no Brasil e lançou uma nova campanha para tentar conseguir melhorias na área.

Chamada de “Em Busca do 3G Perdido”, a nova campanha tem como objetivo que os usuários informem seus problemas com planos 3G no Brasil. Segundo o Proteste, “além da má cobertura, as operadoras também não entregam a velocidade prometida”. Ao acessar a página oficial da campanha, o usuário pode preencher um formulário, informando sua operadora e a qualidade do acesso 3G que consegue no país.

A iniciativa surgiu após uma pesquisa do Proteste, que enviou técnicos para percorrer 12 estados brasileiros, entre 4 de março e 25 de abril, para avaliar a qualidade da conexão 3G no país. 

3G só na cidade grande

A avaliação do Proteste é que só é possível navegar via 3G nas capitais e algumas regiões metropolitanas. Segundo a associação, nenhuma das quatro principais operadoras, Claro, Oi, TIM e Vivo, cobre mais de 51% dos trechos percorridos.

Ainda segundo o Proteste, as operadoras devem oferecer 98% de tentativas com sucesso de acesso à Internet - de acordo com a Resolução nº 575, de 28 de Outubro de 2011. A associação diz que o teste revelou que nenhuma operadora oferece essa cobertura.

Claro aparece como pior

De acordo com a pesquisa do Proteste, a Claro apareceu como a pior avaliada, com 62% de tentativas de conexão sem sucesso pela rede da operadora. A Oi, por sua vez, apresentou resultados ruins no Nordeste, onde teve poucos pontos de boa conexão em quase 2 mil quilômetros rodados, segundo o Proteste.

Já a TIM apresentou sinal fraco em regiões variadas, como litoral paulista e as cidades de Foz do Iguaçu e Florianópolis, no sul do país, e cidades no interior de SP, como Sorocaba e Campinas, de acordo com a associação. Segundo o Proteste, a Vivo foi mal na região sul, com taxas ruins de downloads, além de ter apresentado problemas nas estradas do estado de SP.

Posição das operadoras

Procurada pela nossa reportagem, a Claro enviou o seguinte comunicado: “A Claro informa que está presente com sua rede 3G nas principais rodovias do país. A operadora, que possui a maior população coberta do Brasil, realiza investimentos constantes para a expansão de sua rede e ampliação da capacidade já instalada. Até 2014, serão investidos R$ 6,3 bilhões no país em infraestrutura de rede, sendo parte desses investimentos destinada especificamente para o reforço da cobertura 3G nas estradas do país. A Claro já conta com cobertura 2G na maior parte da malha viária brasileira. Como resultado dos investimentos já realizados e do compromisso em garantir a melhor cobertura para seus clientes, a Claro é a operadora que obteve os melhores resultados nos indicadores de acesso a dados no mês de abril, sendo a única a atingir a meta também para a rede 2G, segundo a última avaliação da Anatel, divulgada no dia 26 de julho. Nos demais indicadores relacionados à voz e dados, a Claro cumpre o proposto pela Agência Reguladora, com números muito próximos à média nacional.”

Até o final desta segunda, 29/7, as outras operadoras não haviam respondido ao nosso pedido de comentário sobre o assunto.

Preço alto

De acordo com o Proteste, “no geral, o resultado é muito ruim para todas as operadoras. Há muitas regiões sem cobertura nenhuma e mais ainda com cobertura de baixa qualidade”. A associação também critica o preço alto cobrado pelas operadoras por “acesso teórico” a redes 3G. 

Pesquisa

O Proteste afirma que o teste levou em conta três aspectos para avaliar a cobertura 3G no país: download, upload e latência, tendo avaliado redes 3G (HSPA, HSPA+) e GSM (EDGE e GPRS). Qualquer resultado com upload e download acima de 400 kbit/s foi considerado 3G.




Fonte: IDGNOW

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