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Segunda - 29 de Dezembro de 2003 às 15:41
Por: R0NiN

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A japonesa Toshiba, no passado a maior fabricante mundial de notebooks, está preparando uma grande reestruturação de suas operações de computadores pessoais, tentando conter os prejuízos da divisão e recuperar mercado.
Mas os analistas dizem que a prioridade da Toshiba deveria ser transferir recursos para áreas nas quais têm clara vantagem, como os drives de disco rígido, já que a feroz batalha com a Hewlett-Packard e a Dell torna difícil obter lucros elevados no mercado de computadores.

Prejudicado pelas estratégias agressivas de preço adotadas pelas duas líderes setoriais, o conglomerado japonês reduziu projeções de lucros de suas divisões de computadores pessoais e periféricos duas vezes este ano, causando preocupações quanto à sua competitividade, entre os investidores.

A Toshiba, que liderou o mercado mundial de notebooks por sete anos consecutivos, até 2000, espera que a divisão registre prejuízo operacional de 21 bilhões de ienes (US$ 196 milhões) no ano fiscal que se encerra em março, sério contraste ante a projeção inicial de 22 bilhões de ienes de lucro.

Como parte de seu esforço para reanimar a unidade, a companhia planeja transformar a produção de computadores em uma empresa separada dentro do grupo a partir de 1 de janeiro, um passo que os analistas do setor encaram como catalisador para uma ampla reestruturação. "Quando os lucros dos discos rígidos são excluídos do cômputo e o quadro real de lucros emerge, o prejuízo da empresa com os computadores pessoais deve ficar mais perto dos 30 bilhões ou dos 40 bilhões do que dos 21 bilhões de ienes", disse Yoshiharu Izumi, analista do J. P. Morgan. "Isso não dá outra escolha à Toshiba que não seja adotar novas medidas de reestruturação", acrescenta.

Para derrotar a competição de preços da HP e da Dell, a Toshiba anunciou em setembro que pretende reduzir em 500 funcionários a força de trabalho de sua divisão de PCs, aumentar o índice de terceirização para 30%, ante os 20% atuais, padronizar componentes e reduzir o número de plataformas de produção.




Fonte: Reuters

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