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Terça - 08 de Novembro de 2011 às 10:54

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O Google está deixando mais fácil o processo para os usuários pesquisarem, assistirem e compartilharem vídeos do YouTube a partir da interface do Google+, rede social da gigante. Há agora um ícone permanente do YouTube na página principal do Google+. Localizado no canto direito superior da página, o botão desliza quando o usuário pousa o mouse sobre ele, revelando uma caixa de busca. As pessoas podem procurar por qualquer termo e uma janela separada surge, com uma playlist pré-configurada com vídeos relacionados aos termos pesquisados. O primeiro vídeo da lista (escolhida pelos algoritmos do Google) é reproduzido automaticamente e fica na parte de cima da janela. Há botões na interface dessa página para que as pessoas possam usar o “+1” no clipe sendo tocado e compartilhar os conteúdos com outros usuários a partir do recurso de círculos do Google+. 

Em adição, a companhia está disponibilizando recursos para aumentar o alcance e a presença do Google+, com duas novas extensões para o Chrome. Uma delas oferece um botão +1 portátil, para que seja possível usá-lo em qualquer página, assim como compartilhar o site com outros contatos da rede social. O outro plug-in permite verificar as notificações do Google+ em outros lugares da web. Para aqueles que não utilizam o Chrome, funcionalidades parecidas foram adicionadas à barra de ferramentas do Google para o Internet Explorer.  

O Google já afirmou que pretende integrar profundamente a rede social com outros serviços, aplicações e sites da empresa. Já existem níveis de integração entre o Google+ e o Picasa Web, Blogger, Reader, Google Apps e com o botão +1. 

Nós integramos, você obedece

Algumas integrações são opcionais, enquanto que outras são obrigatórias, e essas últimas acabaram irritando alguns usuários, dando a sensação que o Google estava sendo agressivo em alguns casos para que as pessoas usassem o Google+, que possui cerca de 40 milhões de membros, enquanto que o Facebook já passou dos 800 milhões de usuários. 

Por exemplo, para configurar um perfil no Google+, os usuários precisam concordar que desejam integrar a rede social com a conta do Picasa Web. Essa integração significa que aqueles que postaram ou compartilharam fotos utilizando pseudônimos não poderão mais fazê-lo. Ao invés disso, o username do usuário do serviço se torna a identidade utilizada pelo Google+, que apenas permite seu nome verdadeiro. 

Já no caso do Google Reader, a companhia de Mountain View desativou os recursos de compartilhamento nativo e inseriu essa funcionalidade de uma forma diferente no Google+. Isso significa que os usuários que querem continuar compartilhando seu feed RSS precisam configurar um perfil na rede social. Assim como no caso do Picasa Web, os usuários do Reader que postavam ou compartilhavam conteúdos utilizando pseudônimos precisam fazê-lo com seu nome verdadeiro no Google+. O Google afirmou que irá permitir pseudônimos, porém não disse quando ou de que maneira isso será feito. 

Além de obrigar que os usuários utilizem seus nomes verdadeiros – uma grande preocupação em países com ditaduras – essas pessoas não gostaram do fato de perderem um espaço dedicado para compartilhamento de feeds. O conteúdo compartilhado no Reader será inundado com todos os outros tipos de coisas que as pessoas podem partilhar no Google+. Compartilhar conteúdos no Reader será baseado no botão de +1, que é profundamente integrado com o Google+ e seus círculos, que permitem aos usuários organizarem seus contatos em diferentes grupos, como família, colegas de trabalho, e quaisquer definições que preferirem. 

Outro inconveniente seria que esses usuários precisariam recriar os grupos de contatos do Reader com os quais os conteúdos são compartilhados. Esses grupos que existiam dentro do Reader terão que ser formados novamente dentro do Google+.




Fonte: IDGNOW

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