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Tecnologia
Terça - 01 de Fevereiro de 2011 às 11:11

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Desde o lançamento do iPad, quando a Apple praticamente inventou o mercado dos tablets, a disputa do setor tem se restringido à briga entre iOS e Android. O problema, para este último, pelo menos, é que a rivalidade sempre se baseou na comparação de um com o outro e, dado a impressionante popularidade do sistema de Steve Jobs, o da Google não tinha vez. No entanto, muitos apostam que o Android 3.0 – o primeiro desenvolvido especialmente para tablets – chega para mudar as coisas.

Em 2010, a Apple não conseguiu produzir tantos iPads quanto a demanda exigia. Foram quase 15 milhões de unidades vendidas em cerca de oito meses – mais de sete milhões só no último trimestre. O resultado suscitou uma matéria no New York Times atestando que, se o aparelho fosse uma empresa, esta bateria em arrecadação dois terços das 500 maiores companhias listadas pela revista Fortune.

O Android não ficou apenas assistindo o sucesso alheio. Os dois tablets da plataforma que mais chamaram a atenção foram o Streak, da Dell, e o Galaxy Tab, da Samsung. O primeiro não foi levado muito a sério – estava mais para um smartphone com problema na tiróide – e o da fabricante coreana, por mais que tivesse mais potencial, não foi muito bem, visto os sucessivos cortes no preço promovidos pelas operadoras e a relutância em se divulgar os resultados comerciais obtidos.

Para ser justo, a Google já havia destacado que as versões usadas não eram recomendadas para tablets, diferentemente da Honeycomb – codinome da versão 3.0. Ela ganhou vários recursos e mostrou como as tentativas anteriores de emular o Android para smartphones em um tablet foram precipitadas. Para ver como os dois não combinam, basta usar um aplicativo de iPhone no iPad, e comparar sua performance em relação a um programa feito exclusivamente para a tela maior.

Entretanto, o mercado não deseja tão somente um Android comparável ao iPad. Espera, na verdade, um dispositivo com as mesmas funções, mas mais barato – não necessariamente ao preço de um Nook Color. O Motorola Xoom aparece como principal representante desta nova geração de tablets, graças às funcionalidades prometidas e ao hardware convincente. Ainda assim, o preço especulado – 700 dólares – pode estragar suas pretensões, especialmente com a iminente chegada do iPad 2.

O Honeycomb definitivamente mudará o jogo do Android ante o iOS no mercado de tablets, dando-lhe certo impulso. Mas a Apple, não só por ter surgido antes, tem uma grande vantagem em relação aos seus rivais e, por isso, quem quiser desafiá-la, terá um ardo caminho pela frente, mesmo que seja apenas para reduzir seu domínio





Fonte: IDG NOW

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