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Internet
Sexta - 10 de Dezembro de 2010 às 08:35
Por: Katherine Noyes

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A rápida atitude tomada pela Google depois dos acontecimentos de semana passada, quando uma matéria do jornal norte-americano The New York Times declarou que sites de má reputação conseguem sair em posições privilegiadas pelo sistema de buscas, mostra que haverá mudanças no que se refere à maneira de galgar o topo dos resultados de busca.

“Ter má reputação é, e tomara que isso seja assim sempre, negativo para quem quer fazer negócios no Google”, afirmou o Googler Amit Singhal em um blog post depois de o caso vir a público.

É sabido que a Google costuma manter muito segredo em torno do algoritmo usado para determinar como as SERPs (páginas de resultados de busca) são apresentadas. O objetivo é manter o sistema de buscas blindado contra manipulação. Os aprimoramentos feitos na fórmula devem trazer resultados que dão menor relevância àqueles que denotam uma má experiência do usuário.

Reviews e avaliações de usuários
Possivelmente esses dois fatores devem ser incorporados ao algoritmo do Google.

Singhal explica que, mesmo com a introdução desse recurso, os sites de e-commerce devem continuara a aparecer nos resultados de busca. Acontece que os sites terão um resumo das avaliações feitas por usuários exibido ao lado de seus links nas SERPs.

Acho que uma aproximação mais lógica seria calcular a qualidade final dessas avaliações e incluí-la no cálculo do ranking. Acredito que essa será a medida a ser tomada pelo Google.

Black Hat e “sorte de principiante”

Antes de continuar esse artigo, quero esclarecer que pelo menos um profissional de SEO (otimização de páginas para buscas na web) não acredita que as declarações do proprietário do decormyeyes.com, Vitaly Borker, sobre a estratégia de publicidade negativa tenham sido responsáveis pelas posições privilegiadas nos resultados.

Byrne Hobart, do site Search Engine Land, afirma que não foi isso o que ajudou o site de Vitaly a permanecer entre os principais links do Google. Para ele, um link colocado em um blog do New York Times em 2009 e que tratava dos óculos de sol da marca Versace 2049 foi o que motivou essa ascensão.

Para analisar o site de Vitaly, Hobart uso ou Yahoo! Open Site Explorer, serviço de análise de sites do Yahoo!. de acordo com as informações do Yahoo Site Explorer a maioria dos links que apontam para o site de Vitaly vêm de outras páginas pagas e de conteúdo pobre.

Hobart afirma que o que levou o decormyeyes.com ao topo foi uma combinação de técnicas mal vistas pelo Google e  chamadas de Black Hat.

De acordo com a SEOmoz, empresa que presta acessoria de SEO para diversos clientes do exterior, os cinco fatores mais importantes para chegar a bons resultados dentro do Google são, atualmente, os seguintes:

1. Links com texto âncora relevante

2. Volume de links externos

3. Diversidade de sites com links para a página referida

4. Relevância do título da página (deve conter os termos usados para pesquisa)

5. Relevância do domínio que tem link para o site (reputação desse sites e distância entre servidores)

Os itens um, dois e cinco deixam claro por que o link no blog do NYT foi decisivo para impulsionar a ascensão do decormyeyes.com aos primeiros resultados. 

Segundo informações do SEOmoz, links comprados são fatores altamente negativos,entre outros, para a reputação de um site.

Mas quais seriam as consequências para otimizadores de sites para buscadores? Seguem alguns:

Partindo do princípio de que você não lançou mão dos mesmos recursos escusos usados por Vitaly para promover o DecorMyEyes. Sugiro que continue praticando o bom SEO, baseado nas dicas que pode encontrar, por exemplo, em sites como o SEOmoz.

Afinal de contas, essas características são consagradas e têm influência “garantida” no ranking do Google. 

Não use táticas “do mal”
Face às alterações feitas pelo Google, agora é mais importante do que nunca ficar longe de técnicas obscuras. Conhecidas por Black Hat, o Google mantém os olhos voltados na busca por sites que aplicam essas técnicas; se já mantinha antes, agora usar esses recursos equivalerão a uma pena de morte para sites.

Fique atento às avaliações
Se minhas suspeitas estiverem certas e o Google incorporar as avaliações de clientes e de usuários em seu algoritmo, acredito que tenha chegado a hora de você prestar atenção no que dizem sobre sua marca por aí (na web). Vá de encontro a eles e contabilize a relação quantitativa de comentários positivos e negativos sobre a marca. Assim você poderá acompanhar a evolução de seu ranking no Google junto com as avaliações feitas na rede.

Pense no usuário
Pode parecer redundante e básico dizer isso, mas na internet ainda não se deram conta disso. “Trate bem os seus clientes e consumidores, vá de encontro às suas expectativas e, se puder, ultrapasse-as”.

Assim poderá, além de garantir que eles voltem, provocar comentários positivos acerca de seus produtos e serviços.

Essa regra é mais do que importante se considerarmos que, de acordo com uma pesquisa, usuários que tiveram seus problemas resolvidos em pouco tempo, geraram retorno altamente positivo para as marcas. Diferente de usuários que encontraram dificuldades em transações online e não foram atendidos.




Fonte: IDGNOW

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