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Terça - 03 de Abril de 2007 às 08:26
Por: Luiz Celso

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A gravadora EMI anunciou que planeja vender suas músicas por lojas online sem tecnologias de proteção contra cópias, uma mudança que deve dar aos consumidores maior liberdade na maneira como as músicas compradas online são gerenciadas.

A loja iTunes Store, da Apple, será a primeira a oferecer downloads com o novo formato, que terá uma qualidade sonora melhor que os arquivos atuais, mas também será mais cara.

O presidente da EMI Group, Eirc Nicoli, fez o anúncio junto com o fundador e presidente da Apple, Steve Jobs, em Londres. A EMI se torna a primeira das quatro grandes gravadoras a anunciar tal mudança, o que pode significar pressão para que outros selos a sigam.

Entre os artistas da EMI estão Gorillaz, Robbie Williams, Rolling Stones, Beach Boys, Beatles, Pink Floyd, Janet Jackson, Depeche Mode, Iron Maiden, Al Green, Moby e Queen.

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A Apple venderá músicas de artistas da EMI com o dobro de qualidade sonora por 1,29 dólar cada. O iTunes continuará a vender faixas com DRM na mesma qualidade sonora por 0,99 dólar.

A companhia de Steve Jobs venderá ambos os tipos de arquivos no formato AAC, além de vender álbuns completos com melhor qualidade sonora e oferecer a clientes a chance de atualizar canções já compradas para o novo modelo, com incremento de 0,30 dólar por música.

A indústria vem mostrando oposição crescente ao uso de DRM, que previne clientes de copiar músicas ilegalmente, mas também cria o que muitos vêem como restrições na maneira como usuários podem ouvir canções compradas legalmente.

Mais importante, o sistema DRM da Apple previne pessoas que compram músicas do iTunes de tocá-las em outros players de MP3 que não a linha iPod, da própria Apple.

A restrição atraiu críticas, particularmente de reguladores na Europa que afirmam que limita o direito de escolhas do consumidor.

Em fevereiro, Jobs pediu o fim do uso de DRM em músicas em uma carta aberta publicada no site da Apple. O documento alegou que consumidores se beneficiariam da mudança já que qualquer tocador reproduziria música comprada em qualquer loja online.

Reações ao documento de Jobs foram diferentes. O CEO da Warner, Edgar Bronfman, afirmou que a idéia de vender músicas sem DRM era sem lógica ou mérito.

A EMI pareceu mais receptiva ao anúncio de Jobs, no entanto. A companhia já havia experimentado a venda de músicas sem DRM meses antes, com canções de Norah Jones e Relient K pela loja online do Yahoo.

A venda de músicas sem DRM é uma ótima notícia para consumidores, afirma Bryan Wang, analista da InStat em Cingapura. Antes do anúncio, o analista afirmou que clientes não entendem necessariamente DRM e apenas querem reproduzir canções compradas online em todos seus aparelhos.

Remover o DRM não significa necessariamente uma grande ajuda à pirataria, afirmou.

O compartilhamento ilegal de músicas tende a cair enquanto usuários se tornam mais maduras e começam a trabalhar, o que torna o compartilhamento de conteúdo entre pessoas além dos 20 anos não é comum. Não esperamos que a troca pirata de música seja assim tão comum, afirma ele.


Fonte: IDG Now!




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