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Hackers e Cia
Quarta - 24 de Maio de 2006 às 17:28
Por: escritor

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Adrian Lamo, condenado a dois anos de prisão domiciliar por ter invadido o sistema do jornal The New York Times em 2002, pode ter sua liberdade condicional revogada por se recusar a dar amostras de seu sangue ao governo federal norte-americano.

Lamo está há 18 meses cumprindo uma sentença probatória de dois anos por hackear o jornal novaiorquino. De acordo com seu advogado, a recusa de Lamo é baseada em uma objeção religiosa de dar sangue, e seu cliente está disposto a providenciar seu DNA de outra forma. "Ele compareceu com pedaços de unha e cabelo, mas eles se recusaram a aceitá-los, pois dizem que só aceitarão sangue", diz a defensora pública Mary French. Ela preencherá uma moção para repudiar o caso e se recusou a revelar a religião de Lamo. Em outros casos judiciais, Testemunhas de Jeová registraram oposição a transfusões de sangue, baseados em certas passagens da Bíblia.

O CODIS, Sistema de Indexação de DNA Combinado do FBI, foi criado para catalogar criminosos violentos e predadores sexuais. Mas o ato "Justiça para todos" de 2004 expandiu o sistema para incluir amostras de todos os novos condenados federais, incluindo traficantes e criminosos do colarinho branco. Lamo é um candidato improvável para o tipo de crime que deixa evidência de DNA. Até que federais o prendessem em Nova Iorque em 2004, ele deixou sua marca com uma rede ousada de invasões a grandes empresas, mostrando um senso de humor ausente na maioria das invasões.

Na quinta-feira passada, o oficial federal Michael Sipe preencheu uma notificação de violação na corte do norte da Califórnia. "Lamo se reportou ao escritório da condicional como instruído, mas se recusou a fornecer uma amostra de sangue para o teste de DNA, em violação à condição geral de supervisão que requisita cooperação com a lei federal.", diz a notificação.

Lamo costumava alertar a imprensa sobre suas invasões e depois trabalhar junto à empresa hackeada para fechar os buracos na segurança que ele mesmo havia explorado. Sentenciado a seis meses de prisão domiciliar e dois anos de condicional, Lamo pode ter a condicional suspensa e ser sentenciado à pena máxima de cinco anos de prisão pela sua acusação original, informa a Wired News.








Fonte: Magnet

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